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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festa de Corpus Christi


“Corpus Christi”, o nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. Uma festa comemorada no mundo inteiro, um dia para celebrar solenemente o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo. Acontece sempre na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, no qual foi instituída a quinta-feira em alusão a Quinta-feira Santa.

No século XIII a igreja sentiu necessidade de celebrar a presença viva do corpo de Cristo em nosso meio e lembrar ao fieis a importância desse sacramento em nossas vidas. Deus se faz presente em nosso meio. A cada celebração Eucarística é a renovação da presença de Deus e do seu amor incondicional em nossas vidas. Quando Cristo disse:

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Deus não só se faz presente, mas se faz um conosco e nos dá a oportunidade única em cada comunhão de sermos tocados profundamente pelo seu amor. Então que nesta solenidade, não percamos a oportunidade de mergulharmos nesse amor e de termos um encontro profundo com Cristo na Eucaristia.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Santo Antônio


Hoje nossa paróquia, esta em festa, pois temos Santo Antônio como nosso padroeiro. (Nova Crixas –GO)

Nascido em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, Portugal, ele recebeu no batismo o nome de Fernando. Era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões e Taveira de Azevedo.

Fernando teve uma vida farta e estudou nos melhores escolas. Mas depois ingressar na vida religiosa na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, o jovem sacerdote pede para ser transferido para Coimbra a fim de ficar longe do assédio da família que não aceitava sua escolha pela pobreza.

Nos estudos de filosofia e teologia, ele não encontrou dificuldade, pois tinha uma inteligência e uma memória formidável, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade.

Em Portugal, conheceu a família dos Franciscanos e se encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, além da vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. E é na ordem dos franciscanos que Fernando adota o nome de Antônio.

“Lá ele passa a fazer trabalhos braçais e viver uma vida bem diferente daquela que ele vivia. Lá ele também conhece a graça da contemplação e conhece o próprio Francisco de Assis”, conta padre Lilson.

Certa vez, o supervisor pede para ele fazer o sermão do dia de improviso e todos ficaram surpresos com sua facilidade e sabedora para anunciar o Evangelho.


Amor aos pobres

Certo dia, Santo Antônio tomou todos os pães do convento e distribuiu aos pobres. O padeiro do convento ficou desesperado, pois não tinha o que servir aos franciscanos, mas Antônio pediu para que ele verificasse na dispensa e ali aconteceu o milagre da multiplicação.

Santo Antonio, rogai por nós!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quando a Fé Permite.


Hoje meditando a palavra de Deus, uma frase veio ao meu coração: Cada um tem o milagre que sua fé permite. Qual o tamanho do seu milagre? Você já recebeu algum?

A cada dia Deus realiza vários milagres na nossa vida e ao nosso redor, mas infelizmente a maioria passa despercebido por nós. O milagre não é só algo extraordinário, mas algo impossível de ser realizado por um homem. A vida, o nascer do sol, a beleza da lua e tantas outras coisas que se tornaram comuns para nós, que não conseguimos mais ver como um milagre ao acontecer, mas acredite é um milagre.

Vamos meditar dois trechos da bíblia que mostra claramente que o milagre só acontece na proporção da minha fé.

Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. Dizia consigo “Se tocar na sua vestimenta, serei curada.” Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou.” E a mulher ficou curada instantaneamente.

É exatamente isso, a nossa fé que nos salva, ela é quem vai dizer o tamanho do meu milagre, a mulher só foi curada porque acreditou. Se ela não acreditasse ela não iria ao encontro de Jesus e tão pouco seria curada, bastou tocar e milagre aconteceu, Porque aconteceu?

Simplesmente, porque ela acreditou, teve a fé necessária para que o milagre acontecesse na vida dela.

Quantas vezes o milagre não acontece na nossa vida, porque simplesmente eu não acredito, ou porque não vou ao encontro de Jesus, não faço nenhum esforço para tocar na orla do seu manto. O que falta para eu ter coragem e esticar o meu braço? Talvez o simples fato de dobrar o meu joelho e rezar é o que falta para o milagre acontecer. Dizer palavras simples, mas que brotem do coração, confiar no Deus que é misericórdia e está sempre pronto para nos atender. Porém, eu preciso crer.

Então, não percamos tempo, possamos iniciar um exercício de fé e permitir que os milagres aconteçam na nossa vida. Que a cada dia Deus possa aumentar nossa fé e abri nossos olhos para possamos ver os milagres na nossa vida. Deixe o milagre que você precisa acontecer.


Pe Josenilson

domingo, 8 de maio de 2011

Arrogância de um judiciário...

Caro Internauta, ontem o Supremo Tribunal Federal, num flagrante ato de arrogância, desmoralizou o Poder Legislativo e o povo brasileiro, aprovando por ideológica unanimidade o reconhecimento civil das uniões homossexuais. Tal decisão é grave por vários motivos:

1. Pelo reto ordenamento, a alteração da Constituição compete somente ao Poder Legislativo. Ao Judiciário cabe vigiar pela aplicação plena das leis, sobretudo da Constituição Federal. Ontem, passando por cima do artigo 226 da nossa Carta, o STF jogou na lata do lixo o texto que ele tem por precípua competência salvaguardar! Não se constrói democracia enfraquecendo instituições ou extrapolando competências. Ontem, vergonhosamente, o STF julgou-se no direito de legislar...

2. Quem poderia introduzir mudanças no artigo 226 da Constituição, alterando a definição de família? Somente o Congresso Nacional, que representa o pensar do povo brasileiro. É importante compreender isto: o Legislativo representa o povo e delibera em seu nome (de modo ainda mais específico: os deputados representam o povo brasileiro e os senadores representam os estados da Federação). A confecção e alteração das leis dependem, portanto, do querer da sociedade, da vontade do povo, de quem emana todo poder numa democracia verdadeiramente madura. O Judiciário não representa o povo nem tem compromisso direto com o povo: seu compromisso é com a salvaguarda de lei, sobretudo dos preceitos constitucionais. Com a aberração de ontem, o Supremo passou por cima do sentir do povo brasileiro e de seus legítimos representantes. Sem legitimidade alguma, de modo autoritário e arrogante, a Corte Maior, sem ouvir o povo brasileiro – que não é sua competência – julgando-se iluminada por um saber vindo de preconceitos laicistas e de uma visão imanentista totalmente estranha à imensa maioria do nosso povo, arvorou-se no direito de ser luz para os ignorantes congressistas e para o obtuso povo brasileiro. O ato de ontem merece todo o repúdio de quem ama a liberdade e a democracia. Os togados de Brasília julgaram-se acima da sociedade, do povo, do bem e do mal e de Deus! Numa corte suprema agindo assim, nossa democracia torna-se menor. Já foi tutelada pelos militares truculentos, por um Executivo ditatorial e, agora, por um Judiciário auto-suficiente, que se julga luz da sociedade!

3. Agora, entremos no mérito da questão da união homossexual reconhecida como família. A Igreja não é contra os homossexuais. Também não é contra o direito de duas pessoas do mesmo sexo viverem maritalmente. Cada um faz o que deseja da sua própria vida. Mas a Igreja tem o direito e o dever de afirmar claramente aos seus fieis o que é segundo a vontade de Deus e o que é contrário ao seu desígnio. Segundo a revelação divina, somente a relação marital entre homem e mulher faz parte do plano de Deus e é segundo a sua vontade. A vivência marital entre duas pessoas do mesmo sexo é pecado. A Igreja orienta; cada um faça como deseja... Por que, então, a Igreja se opõe à legalização da união homossexual como família? Porque isto destrói o conceito de família: se tudo é família, nada mais é família; seu conceito, sua realidade, ficam totalmente diluídos! Há muitos modos corretos e aceitáveis de promover os legítimos direitos das pessoas homossexuais! A decisão do STF não é motivada pela serena busca do respeito aos direitos humanos, mas pelos cânones ideológicos do politicamente correto. É só. E isto é muito grave!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

João Paulo II é proclamado Beato



Neste domingo, 1 de maio o Papa João Paulo II foi proclamado Beato.




Bento XVI recordou que, embora a tristeza pela perda de João Paulo II fosse profunda no dia de sua morte, a sensação de que uma graça especial envolvia o mundo todo era ainda maior. "Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica", exclamou.



O Santo Padre ressaltou que a bem-aventurança eterna de João Paulo II é a da fé, dom que recebeu do Pai para edificar a Igreja. Nessa perspectiva, também a Mãe do Redentor revela-se como ponto fundamental da vida e espiritualidade do Papa polonês. "Hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado, lembrando com vigor a vocação universal à medida alta da vida cristã, à santidade", explicou.




Papa preside Missa de Beatificação de seu Predecessor




As palavras memoráveis pronunciadas por João Paulo II na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro - "Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!" - foram vividas por ele em primeira pessoa. "Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem", salientou Bento XVI.




Por fim, o Bispo de Roma agradeceu a Deus também pela experiência de colaboração pessoal que teve longamente com o Beato Papa João Paulo II, já que foi chamado por Wojtyla como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé ainda em 1982, somando 23 anos de amizade e colaboração.




"O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Eucaristia. Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Amém".
Ao final da celebração, Bento XVI, juntamente com os cardeais, bispos e concelebrantes, dirigiu-se em procissão ao interior da Basílica de São Pedro, para rezar diante do caixão de João Paulo II, que continua exposto para veneração.



Saiba mais




Neste Domingo da Misericórdia, às 5h (em Roma - 00h no horário de Brasília), uma vela acesa foi colocada em recordação a Karol Wojtyla junto à janela na qual o Papa aparece para a oração mariana do domingo. A data escolhida para a festa litúrgica de João Paulo II - 22 de outubro - faz referência ao dia da primeira Missa de seu Pontificado. Nos últimos mil anos, nenhum Papa havia proclamado seu predecessor como beato. O Papa Bento XVI usou uma casula e uma mitra que pertenciam ao Papa Wojtyla. Da mesma forma, o cálice utilizado durante a Missa foi aquele usado por João Paulo II nos últimos anos de seu Pontificado.




A seguir, a oração de Coleta da Santa Missa em memória do Beato:




Ó Deus, rico de misericórdia, que escolhestes o beato João Paulo II para governar a Vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiadamente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único Redentor do homem. Ele que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.









Fonte: canção nova