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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

São Lourenço e Santa Clara


Nesse mês de agosto, verdadeiramente vivemos um mês vocacional. Nessa semana podemos comemorar o dia de dois santos belíssimos que temos muito a aprender com eles. São Lourenço (10/08) e Santa Clara (11/08).

Olhar para a vida de São Lourenço e como não se encantar com a beleza da sua vocação, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. A coragem, serviço e principalmente a sua dedicação “aos tesouros da igreja” como ele mesmo chamou os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos...

Quando São Lourenço diz ao Imperador Valeriano "Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte". São belíssimas palavras e de grande admiração a forma que ele vê os pequeninos de Deus. Que possamos ter essa visão em relação aos pequeninos de Deus, vê-los como tesourou, mas não só vê e sim nos dedicarmos a cada dia ao serviço do povo de Deus, aqueles que precisam de amor, atenção... Para assim ao exemplo de São Lourenço servir com amor.

Santa Clara a dama dos pobres. "Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!" só nessa frase podemos imaginar a vida de Clara, uma bela jovem que se dedicou aos pobres e a Deus, levando a luz e o amor de Cristo aos pobres. Com Santa Clara podemos aprender muito, olhando sua vida encontramos amor, dedicação e a cima de tudo fé. De uma forma especial podemos aprender com ela, ver a beleza nas coisas simples, amar a Jesus eucarístico, se doar por inteiro, deixar tudo pelo amor a Deus. Que possamos aprender com ela esse amor eucarístico.

A exemplo de São Lourenço e Santa Clara possamos nos dedicar a cada dia mais ao serviço e principalmente alimentar nosso amor a Deus e aos seus.

São Lourenço e Santa Clara roguem por nós!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Agosto, mês vocacional


O mês de agosto é o mês vocacional, aqui no Brasil, somos convocados a intensificar nossas orações e ações em favor as vocações em geral. Embora a vocação para os ministérios ordenados deva ocupar a atenção dos fiéis durante todo o mês, por serem elas indispensáveis para a essência da Igreja, didaticamente se divide o mês em sub-temas para não deixar de lado nenhuma das outras vocações igualmente importantes para a vida eclesial.

Assim, na primeira semana se enfoca de maneira especial as vocações presbiterais e diaconais, por causa das festas de São João Maria Vianney, presbítero, a 4 de agosto, e a de São Lourenço, diácono, no dia 10.

A segunda semana é dedicada à vocação ao matrimônio, e em muitas diocese pelo pais, já tradicionalmente se celebra nesta ocasião a Semana da Família.

Na terceira semana se reflete sobre as vocações religiosas e missionárias, recordando os vários chamados de Deus neste sentido, sejam para a vida contemplativa nos mosteiros, seja para vida ativa nas várias frentes pastorais e evangelizadoras.

Por fim, na última semana se dedica atenção especial à vocação laical, recordando de forma especial os catequistas, os pedagogos da fé, mas também os vários outros ministérios eclesiais e o papel do leigo no mundo.

Nesse mês podemos ver a diversidade de vocações e como Deus prepara um lugar em especial para cada um. Podendo assim servi cada vez melhor e principalmente evangelizar e levar o amor do pai a toda criatura.

Desejo, que nesse mês cada um encontre sua vocação, isso aos que ainda não identificou a sua e restauração e novo ardor aos que já encontraram e vivem as suas vocações. Digo em especial a nós padres que somos a base para as demais vocações que possamos renova - lá a cada dia e ser canal de Deus para o povo de Deus.

Bom mês vocacional a todos.

Deus abençoe

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ao escolher Deus, possuímos todo o necessário, afirma Bento XVI


Os santos são os verdadeiros sábios, porque souberam “acumular o que não se corrompe" e descartaram "o que muda ao longo do tempo: o poder, a riqueza e os prazeres efêmeros", destacou o Papa Bento XVI antes da oração do Ângelus, neste domingo, 1º, no pátio interno da residência apostólica de Castel Gandolfo.

O Santo Padre recordou alguns dos santos festejados pela Igreja nestes dias, entre eles, Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, celebrado neste sábado, 31, e Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Redentoristas, que celebramos neste domingo. Amanhã, 2, a Igreja celebra Santo Eusébio, grande defensor da divindade de Cristo, e no próximo dia 4, São João Maria Vianney, o Cura D'Ars, que guiou com seu exemplo o Ano Sacerdotal, concluído recentemente.

Bento XVI destacou que os santos, aos escolherem Deus, "possuíram tudo o que foi necessário, saboreando, desde a vida terrena, a eternidade".

Refletindo sobre o Evangelho deste domingo, o Papa explicou que o ensinamento de Jesus diz respeito, precisamente, à verdadeira sabedoria, com a parábola do rico insensato. "Na Bíblia, o homem insensato é aquele que não compreende, a partir da experiência das coisas visíveis, que 'nada dura para sempre, mas tudo passa': tanto a juventude, como a força física e as comodidades, como os cargos de poder".

E complementou: "fazer depender a própria vida de realidades assim tão passageiras é, portanto, insensatez. O homem que, pelo contrário, confia no Senhor, não teme as adversidades da vida, nem sequer a inevitável realidade da morte: é o homem que adquiriu um coração sábio, como os santos".

Enfim, Bento XVI recordou que nesta segunda-feira será possível receber a indulgência da Porciúncula ou o "Perdão de Assis", que São Francisco de Assis obteve, em 1216, do Papa Honório III. Lembrou também que na próxima quinta-feira, 5, será celebrada a Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, e na sexta-feira, 6, aniversário de morte do Papa Paulo VI, se celebrará também a Festa da Transfiguração do Senhor.

Em seguida, o Papa saudou os peregrinos em diversos idiomas. Em português, disse: "Queridos peregrinos de língua portuguesa: saúdo cordialmente a todos vós, de modo especial aos brasileiros de Piraquara. Que Deus manifeste sobre todos vós a Sua inesgotável bondade para que sejais renovados nos vossos bons propósitos de vida cristã. Que Deus vos abençoe!"

E concedeu a todos sua bênção apostólica.

Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te con



Hoje a igreja comemora o dia de Santa Marta e vamos meditar um pouco de um dos seus encontros com Jesus.

“Senhor, se tivesse estado aqui, meu irmão não teria morrido.”, Marta demonstra a sua fé em Jesus. Ela afirma que só a presença de Jesus impediria que seu irmão morresse. Nós devemos aprender com Marta o poder da afirmar e principalmente crer que Se Jesus estiver nada de mal acontecerá. Muitas vezes na nossa vida para o milagre acontecer só falta colocarmos Jesus e quando não acontece é porque não o colocamos. Porque tanta coisa ruim acontece no mundo e em nossas vidas? Simplesmente, porque não ponho Jesus ou o coloco e não acredito, era melhor que não o tivesse colocado na situação. Pois, para o milagre, a graça, a benção acontecer eu tenho que acreditar. Assim como Marta, ela não só colocou Jesus na situação, mas principalmente acreditou no poder e misericórdia divina. É isso que temos que fazer ACREDITAR. Acreditar e permitir que Deus aja.

Ao continuarmos a fala de Marta no evangelho veremos: Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá.”. Ela faz outra afirmação, ela demonstra a certeza pela intercessão de Jesus e mais acredita na misericórdia. Anteriormente ela tinha falado que se Jesus estivesse lá o seu irmão não teria morrido, mas... Quando ela fala esse mas é como se ela dissesse eu creio que sua misericórdia não faltará. Olha a fé de Marta sendo manifestada novamente, ela sabe que o mal já aconteceu seu irmão morreu, mas ela acredita no poder de Jesus, na misericórdia, acredita que Ele pode mudar a situação. Era só isso que Jesus precisava para realizar o milagre. Então é só isso que fala para nós ACREDITAR e PROCLAMAR a misericórdia de Deus na nossa vida.

Sabe quando só percebemos que Jesus não estava naquela situação, quando já está tudo errado, olhamos e não vemos mais nada no lugar, buscamos saída e não encontramos ai percebemos Jesus não esta ali. Pronto, essa é a hora de voltar nosso coração a Jesus e dizer: Senhor, sei que não deixei que estivesse nessa situação, nem percebi que fazia tudo por mim mesmo, mas mesmo assim creio que podes mudar tudo isso. Hoje peço sua presença nesse lugar e mude minha vida (situação). Pronto esse é o primeiro passo para o milagre acontecer.

Que hoje tenhamos aprendido com Marta a necessidade da presença de Jesus e a certeza da sua misericórdia.


Deus abençoe vocês!

Pe. Josenilson

sábado, 1 de maio de 2010

V Domingo da Páscoa


At 14,21b-27
Sl 144
Ap 21,1-5a
Jo 13,31-33a.34s

Durante todo o tempo pascal a Igreja nos faz contemplar o Ressuscitado e o fruto da sua obra: o dom do Espírito, a nossa santificação, os sacramentos que nascem do seu lado aberto, a Igreja, sua Esposa, desposada no leito da cruz…

Hoje, precisamente, é para a Igreja, comunidade nascida da morte e ressurreição de Cristo, que a Palavra de Deus orienta o nosso olhar.

Primeiramente, é necessário que se diga sem arrodeios: Cristo sonhou com a Igreja, a amou e fundou-a. A Igreja, portanto, é obra do Cristo, foi por ele fundada e a ele pertence! Ela não se pertence a si mesma, não se pode fundar a si própria, não pode estabelecer ela própria a sua verdade. Tudo nela deve referir-se a Cristo e a ele deve conduzir! Mas, há mais: não é muito preciso, não é muito correto dizer que Cristo “fundou” a Igreja. Não! A fundação da Igreja não terminou ainda: Cristo continua fundando, Cristo funda-a ainda hoje, ainda agora, nesta Eucaristia sagrada! Continuamente, o Cordeiro de pé como que imolado, Cabeça da Igreja que é o seu Corpo, funda, renova, sustenta, santifica, sua dileta Esposa pela Palavra e pelos sacramentos: “Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra, para apresentá-la a si mesmo a Igreja, gloriosa, se mancha nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível!” (Ef 5,25-27). São afirmações impressionantes, belas, profundas: (1) Cristo amou a sua Igreja e, por ela, morreu e ressuscitou; (2) pela sua morte e ressurreição, de amor infinito, ele purifica continuamente a sua Igreja, santifica-a totalmente, sem desfalecer. Por isso a Igreja é santa, será sempre santa e não poderá jamais perder tal santidade, apesar das infidelidades de seus membros! (3) Este processo de contínua fundação e santificação da Igreja em Cristo dá-se pelo “banho da água” – símbolo do Batismo e dos sacramentos em geral – e pela “Palavra” – símbolo da pregação do Evangelho. Então, Cristo continua edificando sua Igreja neste mundo pela Palavra e pelos sacramentos, sobretudo o Batismo e a Eucaristia. A Igreja não se pertence: ela é de Cristo! E, como esposa de Cristo, é nossa Mãe: ela nos gerou para Cristo no Batismo, para Cristo ela nos alimenta na Eucaristia e de Cristo ela nos fala na sua pregação! Ela é a nossa Mãe católica, desposada pelo Cordeiro imolado na sua Páscoa, como diz o Apocalipse: “estão para realizar-se as núpcias do Cordeiro e sua Esposa já está pronta: concederam-lhe vestir-se com linho puro, resplandecente!” (19,7s).

Pois bem, esta Igreja, tão amada por Cristo, tão nossa Mãe, deve caminhar neste mundo nas dores de parto. Temos um exemplo disso na primeira leitura da Missa de hoje. Paulo e Barnabé vão animando as comunidades, “encorajando os discípulos … a permaneceram firmes na fé”, pois “é preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. Assim caminha o Povo de Deus, Comunidade fundada por Cristo e vivificada pelo seu Espírito: entre as tribulações do mundo e as consolações de Deus. Muitas vezes, a Igreja enfrentará dificuldades por parte de seus inimigos externos – aqueles que a perseguem direta ou veladamente, aqueles que desejam o seu fim e, vendo-a com antipatia, trabalham para difamá-la. Mas, também, muitas vezes, a provação vem de dentro da própria Igreja: das fraquezas de seus membros, dos escândalos provocados pela humana fraqueza daqueles que deveriam dar exemplo de uma vida nova em Cristo Jesus. Se é verdade que isto não fere a santidade da Igreja – porque essa santidade vem de Cristo e não de nós -, por outro lado, é verdade também que nossos escândalos e maus exemplos atrapalham e muito a credibilidade do nosso anúncio do Evangelho e a credibilidade do próprio Evangelho como força que renova a humanidade! Infelizmente, enquanto o mundo for mundo, enquanto a Igreja estiver a caminho, experimentará em si a debilidade de seus membros. Assim, foi no grupo dos Doze, assim, nas comunidades do Novo Testamento, assim é hoje. É interessante que o Evangelho de hoje começa com Judas, o nosso irmão, que traiu o Senhor, saindo do Cenáculo, saindo do grupo dos Doze, saindo da Comunidade: “Depois que Judas saiu do cenáculo”… – são as primeiras palavras do Evangelho… E, no entanto, apesar da fraqueza de Judas e dos Doze, apesar da nossa fraqueza, Jesus continua nos amando e crendo em nós: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”. Não tenhamos medo, não desanimemos, não nos escandalizemos: o Senhor está conosco, ama-nos, porque somos o seu rebanho, as suas ovelhas, a sua Igreja. Ama-nos e derramou sobre nós o seu amor e sua força que é o Espírito Santo!

Se agora vivemos entre tribulações e desafios, nossa esperança é firmemente alicerçada em Cristo; nele, venceremos, nele, a Mãe católica, um dia, triunfará, totalmente glorificada e tendo em seu regaço materno toda a humanidade. Ouçamos – é comovente: “Vi um n ovo céu e uma nova terra… O primeiro céu e a primeira terra passaram e o mar já não existe” – o Senhor nos promete um mundo renovado, sem a marca do pecado, simbolizado pelo mar. “Vi a Cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido”. – É a Igreja, totalmente renovada pela graça de Cristo, totalmente Esposa, numa eterna aliança de amor, realizada na Páscoa e consumada no fim dos tempos! “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão seu povo, e o próprio Deus estará com eles”. – A Igreja é o “lugar”, o “espaço” onde o Reino acontece visivelmente: Deus, em Cristo, habita no nosso meio e será sempre “Deus-com-eles”, Deus-conosco, Emanuel! “Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, nem morte, porque passou o que havia antes. Aquele que está sentado no trono disse: ‘Eis que eu faço novas todas as coisas’”.

Caríssimos, olhem para mim, olhem-se uns para os outros! Somos a cara da Igreja, o cheiro da Igreja, a fisionomia da Igreja, a fraqueza e a força, a fidelidade e a infidelidade, a glória e a vergonha da Igreja! Tão pobre, tão frágil, tão deste mundo… mas também tão destinada à glória, tão divina, tão santa, tão católica, tão de Cristo! Coragem! Vivamos profundamente nossa vida de Igreja; é o único modo de ser cristão como Cristo sonhou! Soframos as dores e desafios da Igreja agora, para sermos partícipes da vitória que Cristo dará a Igreja na glória! Como diz o Apocalipse, “estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”. Amém.