O Papa destaca que a presença da Igreja no meio do mundo é "fonte de confiança e esperança" e indica a Eucaristia como sinal de comunhão para toda a humanidade.
"Graças a ela, o Povo de Deus abraça 'todas as nações, tribos, povos e línguas' não com uma espécie de poder sagrado, mas com o serviço superior da caridade", explica.
O texto foi apresentado durante coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé, que contou com a participação do presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, e o subsecretário do mesmo dicastério vaticano, padre Gabriel Ferdinando Bentoglio.
O Santo Padre aponta a justiça e a caridade como colunas para a construção de uma paz autêntica e duradoura. Sobre a escolha do tema, diz que surgiu do vínculo profundo que existe entre todos os seres humanos e que as "sociedades que se tornam cada vez mais multiétnicas e interculturais" são um convite para uma serena e frutuosa convivência no respeito das legítimas diferenças.
"O caminho é o mesmo, o da vida, mas as situações por que passamos neste percurso são diversas", afirma. Nesse sentido, "a fraternidade humana é a experiência, por vezes surpreendente, de uma relação que irmana, de uma ligação profunda com o próximo, diferente de mim, baseado no simples fato de sermos homens".
"Somos de fato dependentes uns dos outros, todos responsáveis dos irmãos e das irmãs em humanidade e, para quem crê, na fé", complementou.
Direitos, deveres e estudantes
O Pontífice pede que todos os que são forçados a deixar suas casas sejam ajudados a encontrar lugares em que possam viver em paz e em segurança, trabalhar e assumir direitos e deveres existentes do país que os acolhe.
"Os Estados têm o direito de regular os fluxos migratórios e de defender as próprias fronteiras, garantindo sempre o respeito devido à dignidade de cada pessoa humana. Além disso, os imigrantes têm o dever de se integrarem no país que os recebe, respeitando as suas leis e a identidade nacional", acrescenta.
Por fim, Bento XVI fala sobre a realidade dos estudantes estrangeiros e internacionais, definindo-os como "'pontes' culturais e econômicas entre estes países e os que os recebem, e tudo isto se orienta para formar 'uma só família humana'".
"A cultura das novas gerações forma-se na escola e na universidade: depende em grande medida destas instituições a sua capacidade de olhar para a humanidade como para uma família chamada a estar unida na diversidade", conclui.
"Graças a ela, o Povo de Deus abraça 'todas as nações, tribos, povos e línguas' não com uma espécie de poder sagrado, mas com o serviço superior da caridade", explica.
O texto foi apresentado durante coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé, que contou com a participação do presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Antonio Maria Vegliò, e o subsecretário do mesmo dicastério vaticano, padre Gabriel Ferdinando Bentoglio.
O Santo Padre aponta a justiça e a caridade como colunas para a construção de uma paz autêntica e duradoura. Sobre a escolha do tema, diz que surgiu do vínculo profundo que existe entre todos os seres humanos e que as "sociedades que se tornam cada vez mais multiétnicas e interculturais" são um convite para uma serena e frutuosa convivência no respeito das legítimas diferenças.
"O caminho é o mesmo, o da vida, mas as situações por que passamos neste percurso são diversas", afirma. Nesse sentido, "a fraternidade humana é a experiência, por vezes surpreendente, de uma relação que irmana, de uma ligação profunda com o próximo, diferente de mim, baseado no simples fato de sermos homens".
"Somos de fato dependentes uns dos outros, todos responsáveis dos irmãos e das irmãs em humanidade e, para quem crê, na fé", complementou.
Direitos, deveres e estudantes
O Pontífice pede que todos os que são forçados a deixar suas casas sejam ajudados a encontrar lugares em que possam viver em paz e em segurança, trabalhar e assumir direitos e deveres existentes do país que os acolhe.
"Os Estados têm o direito de regular os fluxos migratórios e de defender as próprias fronteiras, garantindo sempre o respeito devido à dignidade de cada pessoa humana. Além disso, os imigrantes têm o dever de se integrarem no país que os recebe, respeitando as suas leis e a identidade nacional", acrescenta.
Por fim, Bento XVI fala sobre a realidade dos estudantes estrangeiros e internacionais, definindo-os como "'pontes' culturais e econômicas entre estes países e os que os recebem, e tudo isto se orienta para formar 'uma só família humana'".
"A cultura das novas gerações forma-se na escola e na universidade: depende em grande medida destas instituições a sua capacidade de olhar para a humanidade como para uma família chamada a estar unida na diversidade", conclui.
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